segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Arquétipo Coletivo


Penso com tudo.Penso como quem jamais viu a vida em sua instância, despertado por um desejo voraz de fazê-lo.
Pensar jamais foi um crime contra a própria consciência.Pensar é respirar o âmago inescrupúlo dentro de si.Respirar,Respirar é uma pergunta pronta para ser respondida e perguntas respondem melhor que respostas.Resigno a mim mesma na busca de conflitar os ares intrínsecos ao movimento, a colisão da estagnação presente.Ressalto o mar de volupias e insanidades,venenos e constatações para, de fato, recorda-me a mim.Onde fora, pois, que deixei a mim mesma?Exilada no coração dos desvaneios palpitantes.Confinada em minha própria consciência.
Sinto o ar percorrer os pulmões inchados, lânguidos e mais rosas que flores primaveris, Incutindo-se sob cada célula, cada tecido,cada razão de ser. O sopro da vida em morte.Tornamo-nos ares inertes, desesperados por libertação.
Expire.

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