terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Areia no vento.


"All we are is Just dust in the wind."

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Reflexões Entrelaçadas




Interrompo, com um pensamento, meus próprios pensamentos.Me vejo de um obliquo ângulo superior, como se eu fosse uma espécie de anjo intermédiario.E penso.Mas penso com o coração.Penso com todas as feridas.Pensar é sentir.Pensar profundo.
De fato, inadequo-me a adequação.Procuro desesperadamente por mudanças úteis.Sejam elas comuns ou drásticas.Todo esse conformismo me abala, e sinto como se eu fosse irreal.Mas afinal, O que seria a realidade?Será mesmo ela existente.
Para mim, o real não passa de uma imaginação.E nem mesmo há uma definição concreta e real sobre a realidade. O real é irreal.O real não é fato.O real é inventado, fruto de cada experiencia corrente em nossas cabeças.O real é uma perpesctiva, na verdade, várias.
O que há é apenas Verdade.Somente ela se perpetua através dos tempos.A verdade, sim, é incontestável.
A verdade é imutável, o que transpassa desta, não existe, não se mantém.

"Mais que amor, dinheiro, fama, equidade, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa em que a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas faltava sinceridade e verdade e fui-me embora do recinto inóspito, sentido fome. A hospitalidade era fria como os sorvetes." (Henry David Thoreau)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ponto de Partida


É engraçado ver como todos a sua volta evoluem, e você continua parado no mesmo lugar.
E saber que você se acomodou nessa realidade monótona e irrealizante.E por mais que tente sair, e por mais que tente fugir,
você acaba voltando para o mesmo ponto de partida.Onde você sempre esteve, e talvez, Sempre estará.
É engraçado ver como todos a sua volta evoluem, e você continua parado no mesmo lugar.

sábado, 31 de julho de 2010

Antítese Paradoxal




Eu busco perfeição.Por esse motivo dou-me a fraquezas momentâneas e irreais.

Uma completa ilusão que percorre todo o meu ser.Exigo-me demais, com o objetivo de torna-me forte contra todas essas ventanias tempestivas do lado de fora.
No entanto,

Com toda essa busca pela perfeição, torno-me fraca e sou levada por qualquer leve brisa.
Imploro com mão atadas e olhos vendados o que não sou capaz de dizer.Interpreto-me em outras pessoas.Mas nessa constante busca por me encontrar, me perco.
Me perco nos tantos caminhos chamados eu.E me encontrar no meio de todo esse labirinto da existência me desgasta, me fere.
Busco reflexos, quando na verdade deveria procurar por espelhos.Reflexos que não são meus.
E toda esse âmbito por perfeição me leva a apenas um único caminho, O retrato perfeito da imperfeição.
Sinto-me como uma música não cantada, uma partitura sem harmonia, um pássaro sem asas, um oceano sem vida, um céu sem estrelas, um dia sem sol.
Uma noite sem lua, uma brisa sem ter a quem tocar levemente, um violino sem corda, um arco-íris sem cor.
Batidas rítmicas que sinto no peito, por agora, doem.Luzes intensamente brilhantes que procuram mostrar-me a verdade do ser, afundam-me em mim mesma.
Eu, de verdade, quero compreender todo esse mundo que me cerca, analisar cada pensamento, observar cada ação, olhar pela janela da vida e não ver com indiferença
apenas mais algumas pessoas lá fora. Quero olhar profundo.Não quero ver, Eu quero sentir.
Eu, de verdade, quero comprender o mundo lá fora, Entretanto, preciso primeiramente compreender o lado interno que me correm as veias.Compreender meus
próprios âmbitos, sofrimentos, dons.Desenhar meu próprio mundo, com minhas próprias mãos, pintar sobre meu céu cinza ,obliquo e incerto, um acolhedor céu azul.
Para depois compreender pessoas, afetar vidas, observar mundos e pintar céus.